Direcionando uma verdade a mulheres que vivem a maternidade...
Quantas são as mães que carregam a
doçura e a loucura de uma maternidade?
Ser mãe e este ser "chamado mãe" carrega paradoxos que são fundamentais e alívios quando passamos a conhecer e conceber.
É uma proteção, um olhar, uma conexão, um respeito, quase que uma "divindade" quando nos referimos "as rainhas" que muitos assim se referem, diante da maternidade. Esta romantização em torno do vínculos entre mães e filhos ocupam espaços fundamentais para o desenvolvimento saudável desde a infância.
Mas muito se fala sobre mães e filhos, do seu amor, até concebermos em nossa rotina a famosa frase de um poema de Coelho Neto em ele diz o seguinte: " Ser mãe é padecer num paraíso" .Isto de fato até denota um elogio a maternidade, entretanto, muitos são os significados em torno deste padecer, cujo tormento em afligir-se por algo vende a imagem de uma mulher que alcança uma maternidade se tornando completa, sem angústias, desânimos, incapacidades ,afinal, são tantas cobranças, que, ao se tornar mãe já carrega consigo o peso das gerações das mulheres que foram exemplos em que os capítulos ruins desta educação, desta mãe perfeita, só serviu para mostrar que foi difícil mas "esta mãe conseguiu" e ela merece esta homenagem, ela é a Super Mãe!
Imaginem como isto se encaixa nas mães contemporâneas...
Desejo de coração que o dia seja lindo.
E ai te trago em meus estudos psicanalíticos que esta falha "humãena" vou me referi assim, é algo fundamental.
Para o psicanalista e pediatra inglês Donald Winnicott ele sugere em sua teoria que quando a mãe tenta ser perfeita, acaba sofrendo mais do que deveria, pois, a suas expectativas acabam sendo frustradas e a partir deste momento em que esta mãe "suficientemente boa" se permiti falhar e mostrar seu lado humano, a criança começa a se perceber como um ser separado da mãe o que não acontece de imediato, portanto, necessário para que mães sejam mães sem tanta culpa que aliás, ô palavrinha que faz parte do discurso de tantas mães!
Mas enfim, que o dia das mães seja lindo e que os outros tantos dias do ano te façam repensar sobre estas situações que não acontecem só com você, este estereótipo da maternidade perfeita, da família feliz, com filhos arrumadinhos e mães e pais perfeitos, sugerem um ideal que sustenta muitas frustrações e desgastes emocionais.
Aproveite os momentos de felicidades e saiba que muitas são as lacunas que precisamos preencher ao falarmos do nosso emocional, ao falar de relações, seja ela qual for, desde o amor até a sua dor.
Pela psicóloga Grisiela Pinheiro da Costa
CRP 03/18648
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